A dependência emocional é uma bengala deteriorada que cedo ou tarde se arrebentará e quando isto acontecer, a queda será fatal, já que não foi desenvolvida a própria autonomia emocional (Soraya Rodrigues). A dependência emocional é uma armadilha que te faz acreditar que sem essa ou aquela pessoa, você jamais poderá ser feliz. Isso é uma auto-mutilação psicológica. Você acredita que a sua felicidade depende do outro e que se o outro ausentar-se, ele levará consigo a sua felicidade. Enquanto não nos convencermos de que ninguém, a não ser nós mesmos, pode garantir nosso bem estar, continuaremos prisioneiros daqueles a quem depositamos a missão de nos fazer feliz. Se libertar disso exige o desenvolvimento da sua autoestima. E através do autoconhecimento você dará os primeiros passos em direção a liberdade. Só assim você conseguirá identificar suas carências para então aprender a se libertar do desejo de querer que o outro te dê aquilo que você deveria dar para você mesmo (Elisabeth Cavalcante – Adaptação Rana Vitória). O amor só se expande e amadurece quando não se transforma em dependência emocional (Regis Mesquita). Eu vejo o relacionamento amoroso como uma iniciação espiritual. E você só completa esse ciclo iniciático quando supera a carência. Quando supera a carência afetiva, você se liberta da insegurança, do ciúme e da possessividade (Baba). As relações afetivas baseadas na dependência emocional funcionam como verdadeiras correntes que aprisionam as pessoas gerando sentimentos contrários ao amor (Rana Vitória). Amor não é sofrimento. Amor é doação prazerosa, um resultado de um bem-estar profundo. Só quem está bem emocionalmente, sem carências, pode de fato amar. Porque amar é emitir uma energia suave, benéfica, acolhedora. Se eu tenho questões não resolvidas dentro de mim, como insegurança, falta de auto-estima, vou projetar no outro esta falha, produzindo momentos de tensão, de descargas emocionais negativas e não de amor (Stela Vecchi). O amor verdadeiro está acima dessas situações (Stela Vecchi). Onde há amor e bondade não há dependência, há vivência. Por: @ranavitoria
